segunda-feira, 15 de agosto de 2011

RIR FAZ BEM!!!


Textos para ler e se divertir - 01
           
            No guichê da Rodoviária de São Paulo, o português presta atenção na forma como o brasileiro que está na sua frente pede uma passagem ao vendedor:
  - Aparecida, ida.
            Finalmente, chega a vez de o português pedir a sua passagem. Resoluto, certo de que aprendeu como deve proceder, ele se dirige ao vendedor:
 - Ubatuba, uba.

***

            Na escola, a professora manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele responde: - Bicicreta. A professora, então, corrige: - Não é “bicicreta”, é “bicicleta”. E “bicicleta” não é verbo. Ela tenta com outro aluno: - Diga um verbo! Ele arrisca: - Prástico. A professora, outra vez, faz a
correção: - Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico” não é verbo. A professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro aluno: - Fale um verbo qualquer! - Hospedar. A professora comemora: - Muito bem! Agora, forme uma frase com esse verbo. – Os pedar da bicicreta é de prástico.

***

            Quanto ao nome da Alfaiataria Aguia de Ouro cresci ouvindo meu pai contar que alguém de passagem por uma cidade do interior (nada contra a cidades do interior) e precisando de um alfaiate pediu informações e lhe foi recomendado um logo ali, muito bom.
            Ao ver a placa da alfaiataria disse ao proprietário lamentar muito, que embora lhe tivessem dito se tratar de um alfaiate de mão cheia, não confiava em alguém que escreve errado o nome do próprio negócio. 
            - O acento, o senhor não colocou o acento de águia, Alfaiataria Águia de Ouro. 
            O alfaiate olha o visitante com estranheza e explica:
            - Não, senhor, Aguia [agúia] de Ouro.

***
            Excelentíssimo Sr. Juiz
            Certa vez, ao transitar pelos corredores do fórum, fui chamado por um dos juízes ao seu gabinete. 
            - Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição. 
            Estampado, logo na primeira linha do petitório, lia-se:
            "Esselentíssimo juiz". Gargalhando, o magistrado me perguntou:
            - Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade? 
            - Foi sim - reconheci. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere ?
            O juiz pareceu surpreso: 
            - Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo? 
            Então expliquei-me: 
             - Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes.
            Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer "esse lentíssimo juiz". 
            Depois disso aquele magistrado nunca mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentíssimo juiz. Sempre pergunta:  
            - Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?

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